O
primeiro ponto que trago é a respeito dos tipos. Isso mesmo, tipos! Para que
não sabia, a bandagem elástica deriva de uma bandagem rígida, sendo que para
essa faço distinção de duas importantes modalidades. Então vamos por partes.
Quanto
a bandagem rígida temos a de McConnell e o Taping
de Mulligan. Elas não são tão bonitas quanto a elástica, pois é realizada
com esparadrapos. Vamos aqui tentar distingui-las um pouco. Jenny McConnell,
fisioterapeuta australiana, foi o primeiro a usar clinicamente as técnicas de
bandagem. Baseia-se na recuperação da biomecânica e propiocepção das articulações
através da bandagem.
Já o Taping de
Mulligan segue outro conceito. Tem por finalidade manter a correção da falha
posicional de certa articulação. Geralmente não limita movimento, e, quando bem
feita, o paciente tem grande alivio da dor de forma imediata.
O último tipo a ser tratado é a, já famosa, bandagem
elástica. Hoje em dia, com várias nomenclaturas, subtipos de fitas elásticas e
marcas. Não trataremos aqui a melhor ou pior, as sim quanto a sua proposta
terapêutica. As outras duas bandagem, o paciente sente imediatamente o alívio
ou mudança no segmento ao colocá-la, estabilizando, limitando, enfim, sento
algo diferente. Já esta bandagem elástica, não!
O que as três formas aqui tratadas tem em comum é que
todas precisam de um bom conhecimento acerca de anatomia e biomecânica da
lesão, para se escolher a melhor forma terapêutica.
Outra coisa eu considero importante é esclarecer que a
bandagem, seja ela qual for, não será a única forma de tratamento, mas sim é
apenas mais um procedimento a ser usado para se atingir uma meta.
Respondendo a pergunta do título, talvez não exista uma bandagem
melhor do que a outra, mas sim uma mais indicada que a outra para determinada
situação.
Por:
Ft. Esp. Diêgo Sales
Mulligan
Concept (MCTA)/Quiroprraxista
Links
2 comentários:
Não podemos resumir a Fisioterapia a monoterapia, em que técnica A é melhor que técnica B, C, D... Temos que se utilizar de várias técnicas para se chegar a solução do problema do nosso paciente. Muito bom o artigo!
Gostei muito da explicacao.obrigada
Postar um comentário