Todas
as técnicas terapêuticas que promovem resultados na sua aplicação precisam e
tem um embasamento fisiológico, na mobilização articular não acontece
diferente. Sua principal modulação sobre a dor perpassa pela atuação nos
receptores articulares.
Para
se entender melhor sobre a neurofisiologia da mobilização articular precisa-se
reportar a algumas definições e conhecimento fisiológico dos receptores
articulares e a transmissão da dor ao sistema nervoso central (SNC).
Existem
nas cápsulas articulares e nos ligamentos, receptores sensíveis a movimentos
ativos e passivos, estes denominados de mecanorreceptores. São, geralmente,
classificados pelos algarismos romanos I, II e III, sendo o receptor IV um
nociceptor, inativos em situações fisiológicas e funcionais normais.