A hérnia de disco é uma das patologias que afetam a biomecânica vertebral muito comum de ser encontrada nos consultórios de ortopedistas e fisioterapeutas. Um dos sintomas mais associados a essa patologia é a ciatalgia, mas outros sintomas vão se instalando, sobretudo perda da mobilidade normal do segmento vertebral acometido, que comprometerá toda mecânica vertebral e, subseqüentemente, todo o sistema musculoesquelético. Existe estágios de desenvolvimento da hérnia discal:
a) herniação: alteração do formato do anel fibroso que envolve o núcleo pulposo;
b) protrusão: o material do núcleo pulposo é contido por fibras mais externas do anel fibroso;
c) prolapso: ruptura o material nuclear no canal vertebral, podendo ser extruso, ou seja, o material nuclear vai além dos limites do ligamento longitudinal posterior, mas ainda em contato com o disco; ou ainda tipo seqüestro livre, quando esse material extruso perde contato com o disco e move-se para além da área prolapsada.
A fisioterapia poderá intervir nos dois primeiros tipos citados acima, podendo até regredir a protrusão discal. Alguns fatores etiológicos podem ser apontados para o desenvolvimento da patologia discal, como sobrecarga repetida ao longo do tempo, causando colapso por fadiga ou ainda uma ruptura traumática, sendo mais comuns em hiperflexão. Pessoas entre os 30 e 45 anos tornam-se suscetíveis ao desenvolvimento de lesões sintomáticas.
Os sintomas dolorosos surgem em virtude da pressão no disco ou dos tecidos endemacidos contra estruturas sensíveis a dor como ligamentos, dura-máter, vasos sanguíneos em torno da raiz e não, necessariamente, ao pinçamento do neural. A dor irradiada em um padrão de dermátomo, o aumento da atividade mioelétrica dos músculos isquiotibiais e diminuição dos reflexos tendinosos também podem estar associados com estímulos de dor referida proveniente de músculos da coluna vertebral, ligamentos interespinhais, discos e articulações facetárias.
Os tratamentos propostos nem sempre são eficazes. Uma intervenção eficaz perpassa inicialmente por orientações e correções posturais relacionadas as atividades diárias. Exercícios do tipo estabilização segmentar são fundamentais para uma boa evolução. Uma avaliação sistemática criteriosa musculoesquelética também se faz necessária para a eliminação das compensações, bem como seu desenvolvimento ou surgimento. A fisioterapia dispõem de uma gama de recursos que podem contribuir positivamente para uma melhora considerável na qualidade de vida do paciente.
Os tratamentos propostos nem sempre são eficazes. Uma intervenção eficaz perpassa inicialmente por orientações e correções posturais relacionadas as atividades diárias. Exercícios do tipo estabilização segmentar são fundamentais para uma boa evolução. Uma avaliação sistemática criteriosa musculoesquelética também se faz necessária para a eliminação das compensações, bem como seu desenvolvimento ou surgimento. A fisioterapia dispõem de uma gama de recursos que podem contribuir positivamente para uma melhora considerável na qualidade de vida do paciente.
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