A Síndrome do Piriforme é uma das síndromes dolorosas miofaciais que se manifestam frequentemente nos pacientes com distúrbios posturais e sintomatologias sacro-ilíacas. Este músculo é dito postural e, como tal, gera repercussões biomecânicas ou é alvo em alterações compensatórias. Pode se apresentar encurtado, mediante a um uso diminuído como pode ser observado quando um dos rotadores mediais, como o tensor da fascia lata, ou o piriforme do lado oposto está hipertônico. Também pode se apresentar fraco pela presença de um trigger point (ponto-gatilho).
Existem sintomatologias características dessa síndrome. O primeiro e importante sintoma a ser evidenciado é dor ciática de origem miofascial observado nessa síndrome. Em 80% da população o nervo ciático passa sobre o músculo piriforme, nos 20% restante passa por dentro do músculo. Nesse ultimo caso fica fácil entender porque um espasmo ou encurtamento do piriforme produzirá dor do tipo ciática. E como distinguir a dor ciática de origem nervosa ou miofacial? O diagnostico diferencial pode ser feito com a elevação da perna até que produza a dor ciática com posterior rotação lateral do membro, afim de gerar alivio tensional por parte do piriforme. Se com este teste a dor for aliviada, diz-se, portanto, que é de origem miofacial (Obs.: o teste deve ser feito relativamente rápido e com cuidado para não produzir irritação nervosa acentuada). Sinais e sintomas como dor próxima ao trocânter, na região inguinal, regidez local sobre a inserção atrás do trocanter, dor na articulação sacro-ilíaca oposta, pé homolateral em rotação externa, dor sem alívio na maioria das posições, limitação da rotação medial na perna que produz a dor também podem ser relatados.
Outros sintomas menos relatados é dor persistene, intensa, que se irradia da região lombosacra até o quadril sobre a região glútea e na parte posterior da coxa ate a fossa poplítea.
Tais sintomatologias somente serão aliviadas se tratadas de maneira adequada no “foco” do problema. Deve-se fazer uma investigação musculoesquelética minuciosa afim de descobrir o “por quê” da fraqueza ou hipertonia do piriforme, se o piriforme é causa primária ou secundária do problemas relatados pelo paciente. A fisioterapia e terapia manual dispõem de uma gama de recursos para um tratamento eficaz que poderá trazer alivio ao paciente desde o primeiro atendimento.
José Diego Sales
Organizador do Blog
5 comentários:
Meu nome é Jéssica tenho a perna direita mais curta do que a esquerda desde que nasci e com o tempo a diferença só aumentou a ultima vez que vi já estava em 4 cm, sempre senti dores mas agora estão muito fortes e não passa mais com remédio a dor esta constante, estou com 19 anos agora, e quero saber se tem alguma coisa que eu possa fazer?
Olá Jéssica! O fato de você sentir tantas dores é devido ao desequilíbio muscular criado pela perna curta. Mas você diz aí que a diferença vem aumentando, então posso entender que um processo compensatório está instalado (o que é de se esperar), sendo ele progressivo. Minha dica é que procure um profissional que te ajuda a freiar essa evolução, tirando o estresse muscular que lhe atormenta e vendo alterntivas para sua melhora. Sempre tenho indicado fisioterapeutas com formação em quiropraxia ou osteopatia. Me diga sua localidade, que talvez possa indicar um profissional!
Aguardo retorno!
Olá, meu nome é Solange, tenho 29 anos e faz uns 10 anos que foi diagnosticado uma f=difença entre minhas pernas de 3cm a´pos um acidente quando infancia.Gsotaria de asber se é possivel resolver com cirurgia, ou só utilizando palmilha ortopedica. E muito dificil de comprar sapatos devido a esse problema.
Eu tenho uma perna maior que a outra, uma diferença de 2cm, mas ate agora isso não me atrapalha em nenhuma atividade física,e pretendo seguir a carreira militar, sera que devido esse problema, não poderei seguir carreira militar?
Boa noite!
Tenho as pernas curtas. Gostaria de saber se e possivel aumentar dois centimentros sem precisar fazer cirurgia? Tenho 27 anos.
Fico no aguardo!
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